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domingo, 27 de setembro de 2009

Shirley Valentine: descoberta e libertação

Betty Faria mereceu indicação a prêmios por sua atuação no monólogo Shirley Valentine. Ela está ótima e segurou bem toda a história, nos fazendo rir e refletir os dramas da vida de uma mulher de meia-idade oprimida, que se dá conta do imenso vazio que é sua vida e se pré-dispõe a mudar, a ser feliz.
Como já havia assistido ao filme - adaptação da peça teatral escrita por Willy Russel -, tinha expectativas, já que havia adorado. Mas, a versão teatral brasileira, dirigida por Guilherme Leme, tendo a frente Betty Faria, não deixou nada a desejar.
Adorei a cenografia e a iluminação, que foram perfeitas. As luzes acompanhavam todas as emoções da personagem: dúvida, angústia, solidão, ansiedade, medo, culpa e bom humor. A mudança de cenário com a viagem para a Grécia foi feita de forma simples, mas impressionante. A criatividade imperou.
Vale a pena assistir. Acompanhem a agenda de apresentações. Eu tive o prazer de ver em Santos, no Teatro Coliseu, um verdadeiro templo da arte e um orgulho para os santistas.

Um comentário:

  1. Eu não vi a peça com a Betty Faria, mas sim com a Renata Sorrah. E foi fantástica. O filme também é excelente. A solidão na qual ela vive e da qual se liberta é parte da vida de qualquer um. Maravilhoso!

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