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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ninguém vive sozinho


   ‘Amor Sem Escalas’ é um bom filme, com um roteiro que explora as relações humanas, mas não é grande. O espectador não experimenta grandes emoções. Não há catarse, que seria o necessário para a identificação do público com as personagens.    O filme está sendo indicado entre os melhores do ano nas premiações, como o Globo de Ouro, e deve estar entre os candidatos ao Oscar, na lista que será divulgada dia 2 de fevereiro. O filme foi feito para os norte-americanos, que estão vivendo situações semelhantes à do filme: crise econômica e demissões. Com essa identificação estabelecida a justificativa para colocar ‘Amor sem Escalas’ entre os melhores do ano está feita.
   Os bons momentos da película estão nos depoimentos dos demitidos, que nos faz refletir.
   A temática é do esteriótipo moderno, quando o ser humano não tem relações e compromissos pessoais. A personagem de George Clooney (Ryan Bingham) tem a filosofia de que tudo o que nos prende a compromissos e obrigações, como casa, amigos, família, amor, impede o movimento da liberdade. Até que esses conceitos, de forma óbvia, vão por água abaixo.
   O diretor Jason Reitman mudou seu estilo, que em Obrigado Por Fumar e Juno era sarcástico e sem dar importância ao politicamente correto. Em ‘Amor Sem Escalas’ o tom foi analítico e moderado. Mas, é um filme interessante e se puderem assistam.

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