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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Inspiração para uma nação

   Um filme fascinante e comovente do começo ao fim. Invictus, de Clint Eastwood, possui cenas e diálogos primorosos sobre a força e a inspiração de cada indivíduo, que se torna a inspiração de uma nação. Eastwood mais uma vez arrasa e deixa sua marca registrada ao analisar questões ácidas de uma nação que viveu a guerra civil e o preconceito amplificado de forma delicada.
   Invictus apresenta os problemas e nos faz compreender e admirar o homem Nelson Mandela, que depois de 27 anos de prisão esta pronto para perdoar e unir uma nação dividida pelo ódio e preconceito. Morgan Freeman está perfeito como Mandiba: os trejeitos, o sorriso franco, olhares e o caminhar arrastado o deixaram muito próximo do real Mandela.
   Matt Damon é um personagem centro por representar a nação divida, que é conscientizada e unida pelo presidente. A conscientização da personagem e a mudança de postura e de crença durante todo o filme é a representação do povo. A cena de Damon na sela que Mandela ocupou na prisão Victor Vester é de arrepiar.
   Preconceito e segregação racial em muitos casos é pior que o desemprego, que a crise econômica, que a fome, por gerar violência, guerra civil, aonde compatriotas por motivos pífios, políticos e mais ‘n’ razões, que tornam a união do povo uma necessidade imediata.
   Mandela é um exemplo de vida. Um homem que de forma inteligente mobilizou todo o país em torno do esporte, o rúgbi. Seu único objetivo acabar com guerras, disputas e por de fato um ponto final ao apartheid.
   O poema Invictus, de William E. Henley, que Mandela usou durante o tempo na prisão como inspiração serve para todos. Para ler o poema na integra clique aqui.
   Um trecho forte utilizado no filme é: “Não importa quão estreito seja o portão, como é cobrada a punição do que está escrito. Eu sou o mestre do meu destino. Eu sou o capitão da minha alma.”
   A pelicula é uma adaptação do livro Conquistando o Inimigo, do jornalista britânico John Carlin, que dramatiza a maneira como Nelson Mandela fez uso político do Springboks, seleção nacional de rúgbi, que era um ícone do Apartheid.

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