
Quantas vezes você já se pegou pensando que é difícil criar algo novo, que ninguém mais pensou? Aposto que várias vezes. E, como criar algo novo dentro da profissão mais antiga do mundo: a prostituição?
Os espanhóis conseguiram inventar algo novo e absurdo, pelo menos na minha concepção, são os serviços domésticos eróticos, conhecidos lá por ‘porno-chachas’. É uma mistura de serviços de limpeza, cozinha, lavar, passar, com atividades eróticas.
Em um mês foram publicados mais de 750 mil anúncios desses serviços. São mulheres se oferecendo para tal e homens com anúncios do tipo casa e comida em troca de sexo. Quer dizer, é praticamente um casamento falido. A mulher lava, passa, cozinha, limpa, e o homem ganha sexo, com a diferença de que ele não tem nenhum compromisso ou responsabilidade em relação à essa mulher.
A ONG Amunod, que trabalha para inclusão e fim da prostituição, considera que esses anúncios aliciam mulheres que nunca estiveram no ‘meretrício’, já que o índice de desemprego na Espanha é de 20% desde o início da crise econômica.
O aliciamento é fato. Imaginem uma mãe, que não tem como criar os filhos, ou mesmo uma mulher que está em dificuldades, sem dinheiro para comer. Na teoria, no ‘porno-chachas’ a mulher não se expõe à sociedade como prostitutas, não ficam nas ruas. Mas, é um trabalho degradante, como sempre foi e será.
Os brasileiros e outros países, que não fazem parte da elite mundial, devem parar de se colocar na posição de vítima, como se só nos países não ricos e paupérrimos existissem prostituição e outros fatos que depõe contra a imagem do país. Primeiro Mundo também tem, nesse caso tentaram fazer diferente, mas é tão degradante como em qualquer lugar do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário